Carro off-road fabricado pela UFU está em fase de testes
A equipe Cerrado, fundada em 1998, vinculada à Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Uberlândia (Femec/UFU), fabricou um carro off-road para participar de competições na área automotiva, sob a coordenação do professor Daniel Dall’Onder, da mesma instituição.
O esporte fora-de-estrada (off-road) é caracterizado por veículos que apresentam pneus maiores, com tração (força) nas quatro rodas; suspensão reforçada, para proporcionar mais estabilidade e minimizar as vibrações; e marcha reduzida, para superar atoleiros e subidas íngremes.
O carro projetado pela Cerrado é capaz de atingir a velocidade média de 60 quilômetros por hora: “Ele precisa resistir a percursos muito agressivos e subir morros muito inclinados”, explica Guilherme Neves, estudante do curso de Engenharia Mecânica da UFU e membro do time.
A equipe também está desenvolvendo um amortecedor que ajuda os carros a terem mais estabilidade nas curvas e maior conforto e absorção de impactos. O produto está sendo adaptado e melhorado para atender às necessidades da competição Baja, um desafio lançado pela Society of Automotive Engineers (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade/SAE Brasil).
Desde a sua criação, em 1998, a Cerrado propõe atividades de evolução pessoal e profissional dos membros, oferecendo oportunidades para os alunos desenvolverem suas habilidades nas áreas de engenharia, finanças, marketing e gestão.
“Fornecemos projetos que, se ampliados, podem ser usados em inovações comercializáveis na indústria automotiva. O projeto também gera inúmeros benefícios para os alunos na área profissional, desenvolvendo diversas práticas que, somadas às disciplinas ofertadas pela universidade, os preparam para o mercado de trabalho”, comenta Neves.
O recurso financeiro da equipe é baseado em atividades como a venda de água em semáforos. Durante o período entre 18 a 20 de novembro de 2022, a Cerrado deve estar presente na 15ª Competição Baja SAE Brasil.
Confira também: Pesquisa da UFRGS e UEA aponta que fungos da casca-preciosa podem ser capazes de degradar plástico