Grandes cientistas – Parte 1
Fundador e primeiro diretor do Instituto Butantan. Foi pioneiro nas pesquisas e na produção de soros específicos contra veneno de animais peçonhentos.
Como pode ser conferido no site da instituição: em 1899, um surto de peste bubônica, que se propagava a partir do porto de Santos (SP), levou a administração pública estadual a criar um laboratório de produção de soro antipestoso (que combate a peste), vinculado ao Instituto Bacteriológico (atual Instituto Adolpho Lutz). Esse laboratório foi instalado na Fazenda Butantan, na zona Oeste da cidade de São Paulo, e, em fevereiro de 1901, foi reconhecido como instituição autônoma sob a denominação de Instituto Serumtherápico. Seu primeiro diretor foi o médico Vital Brazil Mineiro da Campanha, estudioso dos problemas de saúde pública da época.
Descobriu o protozoário Trypanosoma cruzi, que causava a famosa doença de Chagas. Pela primeira vez na história da medicina, um pesquisador conseguiu descrever por completo o ciclo da doença, tendo identificado o vetor (o besouro conhecido como barbeiro), o agente causal (o protozoário Trypanosoma cruzi), o reservatório doméstico (gato), a doença nos humanos e suas complicações.
Reconhecido por humanizar o tratamento de pacientes psiquiátricos. Lutou contra teses racistas que relacionavam a miscigenação a doenças mentais no Brasil e contra o racismo científico da época. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Ciências (ABC), onde também atuou como presidente.
Físico italiano creditado como inventor da pilha elétrica, foi também o primeiro a isolar o metano. Em sua homenagem, o Congresso dos Eletricistas deu o nome de "volt" à unidade de força eletromotriz.
Demonstrou a existência da radiação eletromagnética, criando aparelhos emissores e detectores de ondas de rádio. Suas observações foram fundamentais para o desenvolvimento do telégrafo e, mais tarde, do rádio e da televisão. O nome da unidade de medida da frequência das ondas é uma homenagem a ele.
Recebeu dois prêmios Nobel: o Prêmio Nobel de Química, em 1954, por descobertas na área de ligações químicas e seu uso na elucidação da estrutura molecular, e o Prêmio Nobel da Paz, em 1962, pelo ativismo contra testes nucleares.
Química(o) que descobriu a estrutura do DNA, injustiçada(o) por colegas de trabalho que, em 1962, receberam o Nobel de Fisiologia ou Medicina pelo achado. Também conhecida(o) no meio científico por seu trabalho sobre a difração dos raios-x.
Conhecida como a primeira dama da botânica no Brasil, foi a maior taxonomista de plantas do país, tendo mais de 25 espécies vegetais batizadas com seu nome. Foi a primeira mulher a fazer o concurso para naturalista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, ingressando na instituição em 1946.
Especialista em neuroanatomia comparada, a(o) cientista desenvolveu um novo método de contagem de neurônios no cérebro, a relação entre a área e a espessura do córtex cerebral e o número de dobras em sua superfície. Também verificou que o tamanho enorme do cérebro dos seres humanos está relacionado ao fato de termos aprendido a dominar o fogo e cozinhar alimentos.
Médico(a) e sanitarista brasileiro(a), que com Emílio Ribas demonstrou no Brasil a teoria de que a transmissão da febre amarela era feita por mosquitos (Aedes aegypti). Descobriu que o leite precisa ser pasteurizado, processo que visa a uma letalidade que garanta a inativação de 100% dos microorganismos patogênicos que possam estar presentes.
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